[Às vezes, nos lugares mais escuros de nossos corações, uma pequena faísca de luz, pode ser acendida, seja por nós mesmos.
Ou por outras pessoas....]- O sol de uma manhã aparentemente tranquila começou a nascer, iluminando o quarto levemente bagunçado de Willy, uma garota órfã que foi criada pelas pessoas do vilarejo em que ela vivia.
Os raios leves do sol bateram em seu rosto, fazendo-a acordar, Willy lembrou que tinha que estar na oficina onde ela gostava de trabalhar, então rápidamente se aprontou e saiu de sua casa.
Mal sabia ela que naquela manhã de verão tudo iria mudar...O cheiro do pão fresco pairava no ar, os pássaros cantando, as pessoas andando e conversando.
Willy corria pelas ruas do vilarejo com pressa, seu cabelo bagunçado, bolsa cheia de papéis, alguns caiam de sua bolsa ao longo da corrida, lápis, ferramentas e engrenagens pequenas.
Ela acabou esbarrando em uma criança que caiu no chão com o impacto.- Ouch!
Uh... ah, você ta bem criança?- Ela estendeu a mão para ajudar ele a levantar - Desculpa, eu estou com pressa .A criança olhou para ela por um momento, então falou.- Você é Willy?
Willy olhou para a criança surpresa.- Acho que sim - Disse curiosa.
- porque?O garoto tinha uma pequena bolsa com ele, então ele entregou para ela algumas cartas.- Me pediram para ir até você e entregar isso.
Mas já que está aqui, poupe meu trabalho.
Isso são pedidos dos moradores da villa.A criança suspirou, dramáticamente e se virou para ir embora.- EI!
Espera-... ah, esquece.
Como sempre, mais trabalho...Willy olhou para as cartas e suspirou, então guardou em sua bolsa, já cheia e bagunçada com suas coisas.
Então ela se virou e continuou seu caminho até a oficina, o movimento tava bom, as ruas tinham a tranquilidade de sempre, sua rotina era sempre a mesma, acorda atrasada, encontra mais trabalho, conclui e volta para casa, sempre a mesma coisa.
Quando ela chegou olhou ao redor, então botou sua bolsa em cima de uma mesa de madeira, que tava visivelmente bem bagunçada.- Serio Alex, você tem me dado trabalho demais, dá para deixar de ser preguiçoso e ir ajudar com as solicitações dos moradores da villa?
Willy suspirou e então olhou para trás.
Um homen alto e meio desajeitado, mas com uma beleza natural sorria enquanto limpava as mãos em um pano pequeno.- Ah Willy, me dá um desconto vai?
Agora que sou pai, cuidar da oficina e de uma criança ao mesmo tempo é cansativo.Esse é o Alex, ele me ofereceu esse trabalho ano passado, desde então trabalhamos juntos.
Esse cara vive brincando e me dando trabalho, parece mais criança que a própria filha, mas ainda assim, é quase impossível odiar esse cara.- Falando em criança, como a Jenna e a Mei Mei estão?
Não vi elas semana passada.Ele suspirou, então começou a mexer em algumas coisinhas ali e aqui.- Elas estão ótimas, mas Jenna teve que ir na cidade dentro do reino.
- Ele fez uma cara dramática, como se fosse chorar - Fico com saudade só de pensar...- Vê se crece, Aposto que Jenna tem mais trabalho com você do que com a Mei Mei.
É bom saber que elas estão bem.
Mas eai, qual o trabalho de hoje?Alex olhou para Willy, então sorriu.- Beeeeem, desde que começamos aquele projeto eu tenho procurado mais informações sobre oque podem ser essas máquinas, elas estão aparecendo mais e mais.
Eu tenho que concertar aquela que achamos na floresta, mas...Willy levantou a sobrancelha.- Mas...?Alex botou uma mão atrás da cabeça, ja imaginando a reação de Willy.
- Eu meio que... usei as peças que íamos usar.... então, você pode ir procurar alguns besouros mecânicos?Willy franziu o cenho, então suspirou.- Você tem ideia do trabalho que foi encontrar aquelas?!
- Alex sorriu.
- Foi mal, mas eu tive que preparar umas coisas com elas, mas olha, no campo ao leste tem alguns, você pode dar uma olhada?Willy olhou para ele e suspirou.- Tá!
Eu vou, além do mas, ia ser bom explor a região.
Mais ainda assim, você me deve uma.Alex começou a rir, então pegou uma luneta pequena e entregou para ela.- Aqui, você pode precisar.
Boa sorte - Eu te odeio.
-Willy pegou a luneta e guardou na bolsa.
- Eu vou indo.Willy então saiu da oficina, e seguiu pelas calçadas até chegar em uma estrada que passava pela floresta.
Ela verificou se estava pronta, então começou a andar.
Até que um garoto começou a chamar seu nome, então ela virou para trás, Era Jacob, um garoto aventureiro, ele sempre tava sorrindo e ajudando todo mundo.- Jacob?
Precisa de ajuda?Disse willy, então ele parou na sua frente, ofegante, como se tivesse acabado de fugir de uma multidão raivosa.- Oi!
Willy, eu fui na oficina te ver e o Alex disse que você tinha ido procurar materiais.- Alex... eu ainda te mato.
- Disse ela para si mesma.
- Você disse que foi me ver, precisa de alguma coisa?Jacob começou a ajeitar o cabelo bagunçado e desviou o olhar, seu rosto estava com um leve rubor nas bochechas.- E-eu tava só pensando que... talvez, você precisasse de ajuda então... eu vim aju-Willy rapidamente interrompeu.- Ah!
Então, eh... você pode ir pegar ums pincéis novos para mim?
Eu tenho certeza que só tinha alguns, eu odiaria perder aquela oferta!Ela não queria dar espaço para criar alguma coisa.
Não ainda.Ele olhou para ela e então sorriu, não um sorriso qualquer, ele sorriu com os olhos.- Não se preocupa, eu faço isso para você, Ja que está indo para a floresta...
- Ele entregou um papel a ela.
- toma cuidado, tem vários caminhos iguais.Willy olhou para o papel, era um pequeno mapa.- Valeu Jacob!
E mais uma vez obrigada.
- Eu guardei o mapa no bolso da minha roupa.
- Tenho que ir agora.Ele sorriu mais um vez Então saiu e se despediu.
Ele ja estava longe quando Willy suspirou.- Foi mal Jacob, mas agora, não quero alimentar sentimentos que talvez não irão durar.
- ela disse para ela mesma então continuou andando.A manhã passou mais rápido do que ela esperava, e ainda assim ela não achou um besouro mecânico sequer.
Ela tava prestes a desistir quando avistou uma cabana no campo, era pequena e parecia abandonada, aquilo estava lá antes?
Ela sempre andou por aquela floresta e campo, ela teria visto antes, mas ela não viu.
Sua curiosidade falou muito mais alto então ela decidiu dar uma olhada.
Quando ela chegou na cabana viu peças e engrenagens que só ouviu falar em livros, e a maioria nunca nem ouviu falar, parecia um paraíso, tinham ferramentas, livros, peças e tudo que uma engenheira ama, principalmente Willy.
Ela começou a pegar algumas coisas sem nem pensar duas vezes, quando ouviu um barulho no fundo.- Hm?
Quem está aí?
- Ela se aproximou devagar, então um guaxinim saiu de trás de umas caixas, assustando Willy que caiu no chão.
- Hey!
Espera aí!Então um grande e velho lençol branco caiu, revelando uma Máquina estranha que parecia um ser humano.
Willy ficou em choque, ela ja tinha visto de quase tudo, menos uma máquina assim.
Ela se levantou, sem tirar os olhos da máquina, então se aproximou devagar, mas derrepente uma luz estranha surgiu de dentro da máquina, então, ela abriu os olhos.
A partir daquele momento, Willy sabia, sabia que tinha entrado em um caminho que não tinha mais volta.
Mas que talvez não fosse tão ruim assim.
---------☆---------Hello there!
Td bem?
Meu nome é Milly!
E espero que gostem da história!
Não sou muito criativa mas, dou meu melhor!
Espero que possam sentir o amor e o carinho que tive ao escrever a história!


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